Projeto de lei do reajuste salarial 2020 ainda não foi votado pela Câmara

A diretoria do Sindicato Suprema reuniu-se de forma extraordinária nesta sexta-feira (28 de fevereiro) para deliberar sobre a paralisação dos professores e seus desdobramentos.

No encontro foi avaliado a decisão da última assembleia – retorno dos professores às salas de aula. Com base nisso, a diretoria deliberou oficiar a Secretaria da Educação e a Prefeitura, solicitando nova mesa de negociação, porque ainda há muitos pontos pendentes da pauta da Campanha Salarial 2020, inclusive sobre as faltas de reposição da paralisação.

Após a reunião no Suprema, alguns diretores foram à Câmara pegar cópia da Lei do reajuste salarial para divulgar entre a categoria. Porém, a diretoria foi surpreendida com a informação de fontes ligadas à Câmara que a Lei AINDA não tinha sido votada. O que mais um vez denota total desrespeito aos profissionais da Educação de Maracanaú, podendo até mesmo prejudicar a mudança nos vencimentos dos educadores no mês de abril. Sem mencionar que o prefeito fez vários vídeos informando que já havia enviado o projeto de Lei para votação e pedindo apoio dos vereadores na aprovação do texto.

A presidenta do sindicato, Joana Ferreira, ligou para o presidente da Câmara em exercício, Demi Peixoto, e foi informada que em função do Carnaval não houve como o projeto ter sido votado ainda, mas que se comprometiam a votarem na próxima sessão, terça-feira (03 de março). Entretanto, a folha de pagamento, segundo eles, fechará a tempo de efetivar o reajuste para abril.

No entanto, vale salientar, que as mesmas fontes também informaram, que antes do Carnaval foi convocada uma sessão extraordinária para autorizar a ausência do prefeito do município por 11 dias e que os vereadores poderiam nessa mesma sessão terem votado o reajuste. Isso não é divulgado nos canais de comunicação oficiais do prefeito Firmo Camurça.

“Queremos informar ao prefeito que nós, professores de Maracanaú, não somos “gatos pingados”, mas “gatos escaldados”, alertas, e prontos a deliberar greve caso não haja o cumprimento da lei do reajuste. E que o Sindicato Suprema estará na próxima sessão da Câmara, dia 03, para acompanhar o desfecho da primeira etapa desse processo”, declara Joana Ferreira, presidenta.