Suprema acompanha trabalho da Comissão de Mediação de Conflitos de Maracanaú

Maracanaú agora tem uma Célula de Mediação Escolar na estrutura organizacional da Diretoria de Educação. O instrumento é uma ação do Secretário de Educação, Marcelo Farias, criada por meio da Portaria Nº 63 de 28 de novembro de 2017.

A Célula foi composta inicialmente por: Arlete Moura (presidente da célula), Mauro Braz, Fábia Alencar, Amilca de Sousa e Leorne Aguiar. A equipe será responsável pela articulação, implementação, capacitação interna, fortalecimento e acompanhamento das ações referentes à Mediação Escolar, como uma estratégia de prevenção e redução dos impactos da violência no ambiente escolar, além de realizarem formações junto às escolas municipais.

Recentemente a Célula teve o ganho significativo da professora Martha Cilêda Santos Teixeira. A servidora tem muita experiência na mediação de conflitos e grandes realizações à frente do Projeto Construindo a Paz, em que trabalhou, por anos, com homens enquadrados na Lei Maria da Penha, utilizando medidas de recuperação e de reeducação dos agressores, do Método Espere – escola do perdão e de recuperação.

Em conversa com a Secretária de Formação e Política do Suprema, Vilani Oliveira, o Secretário de Educação, afirmou que a Comissão já está atuando nas mediações dos conflitos escolares, o qual estabeleceu que a devolução de professores é terminantemente proibida. Este fato vem abalando bastante alguns professores desde o início do ano, em algumas escolas de Maracanaú.

“Um olhar humanizado é o que esperamos desta Comissão, a solução de conflitos que possa pôr fim a esta contenda de devolução de professores”, aponta a também presidenta da Confetam.

Joana Ferreira, presidenta do Suprema, acredita que a inclusão de Matha Cilêda se dê pela pressão do sindicato na perspectiva de sensibilizar a SME sobre a má condução desse processo. “Professor não é mercadoria para ser devolvido. Se há uma comissão de mediação de conflitos, que ela atue de forma exemplar”, reforça a professora.

A ideia da SME é que cada escola do município deva ter uma subcomissão para mediar os conflitos, se o caso não for resolvido, será reportado à Célula de Mediação Escolar. O Suprema entende que estas subcomissões devem ser formadas pelos mais variados quadros das escolas, e por eleição, não deixando a cargo da direção das escolas a criação. Deste modo, as subcomissões atuarão com transparência.