Instalação do Coletivo de Mulheres do Suprema marca o 8 de março das professoras de Maracanaú

Nesta quinta-feira, 8 de março, quando o Mundo comemorava o Dia Internacional das Mulheres, o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú deliberava pela criação do Coletivo de Mulheres do Suprema.

A ideia nasceu durante a Roda de Conversa Mulheres de Lutas de Maracanaú, que discutiu a condição das Mulheres sob diversos aspectos: direitos e deveres, violência, equidade de gênero, além de ilustração com fatos da história recente. A mediação foi de Vilani Oliveira, Secretária de Formação e Políticas da entidade e causou grande animação nas partícipes.

Vilani considera a medida como vitoriosa. “Um instrumento direcionado para a luta específica das mulheres, numa profissão predominantemente feminina, é um ganho político enorme para nós”, aponta a também presidenta da Confetam.

Um próximo encontro já está sendo organizado para criar a comissão que comandará as atividades do Coletivo, além de especificar os objetivos, já que alguns níveis de atuação já foram traçados: criar uma rede para discutir questões de gênero e políticas específicas; produzir estudos, pesquisas e orientações sobre assédio moral e sexual; combater as desigualdades de gênero, raça e etnia; lutar pelo respeito e a valorização das trabalhadoras da Educação e lutar por um melhor posicionamento da mulher na sociedade.

“É necessário fortalecer e ampliar o debate, de forma organizada, sobre questões de gênero no movimento sindical. Mesmo com os avanços já conquistados, ainda somos alvo de tratamentos discriminatórios pelo simples fato de ser mulher”, complementa Joana Ferreira, presidenta do Suprema.