Ainda nas ações do Mês da Mulher, a Secretária de Formação e Política do Suprema, Vilani Oliveira, cumpre agenda como palestrante sobre os desígnios desse gênero que ocupa todos os espaço, que vai da geração de vidas à construção humana e intelectual.
Na sexta-feira (09), ela foi convidada para palestrar no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS do Conjunto Timbó, sobre violência contra a mulher. Na ocasião também se fizeram presentes a Secretária de Assistência Social de Maracanaú, Glauciane Viana; a titular da Delegacia da Mulher de Maracanaú, Valesca Basílio Feijó, além de representantes do Núcleo de Mulheres da OAB.
E hoje (12), a também presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – Confetam, esteve na EMEF Jatobá para um momento de reflexão sobre o empoderamento da mulher negra.
Vilani discursou para um auditório lotado de alunas e de alunos, e dividiu a mesa com a professora Maria Nágila Amorim, da rede estadual, além da professora Girlane Lima e da estudante do 9º Ano Wanessa Oliveira, ambas da EMEF Jatobá.
O debate girou em torno da violência contra a mulher, tema ainda muito presente no cotidiano feminino em todas as esferas. Outros assuntos também vieram à tona como as questões de gênero e de assédio sexual dentro do ambiente escolar.
Sempre demonstrando muito orgulho pela cor da pele e pelo ativismo do empoderamento feminino, Vilani enalteceu a iniciativa da Escola Jotobá em proporcionar um momento rico como o de hoje. “Que sirva de exemplo para outras escolas de Maracanaú. Pois é no espaço escolar que se repete a disputa que há na sociedade, onde tão fortemente presenciamos a violência contra a mulher, além do assédio sexual e do moral. Então, a escola é o lugar ideal para se debater estes temas com a presença de alunos e de seus pais”, chama a atenção a professora.
O mundo hoje vive um período muito retrógrado, sobretudo para as mulheres, que são as primeiras afetadas na retirada de direitos, sempre convidadas a dar espaço aos homens na condução dos processos. “As mulheres negras estão muito longe de exaltar as conquistas contra o racismo e suas expressões existentes, ainda falta muito a ser alcançado e reparado. São atitudes como essa, que coloca alunos e alunas em patamar de igualdade que fazem a diferença na construção da equidade de gênero”, aponta a feminista.