Na tarde da última quinta-feira (23 de setembro), na sede do Suprema, em primeira reunião presencial, diretoria do sindicato e delegadas(os) de base discutiram a proposta construída pela comissão permanente de negociação que será apresentada ao prefeito acerca do pagamento das progressões, dentre outros pontos da pauta.
Atrelada ao desempenho do município em cada quadrimestre para não extrapolar a lei de responsabilidade fiscal (LRF), foi construída a seguinte proposta e cronograma de pagamento das progressões, obedecendo a ordem de entrada nos pedidos:
As 34 pessoas que deram entrada de 07/06 a 31/12/2018, receberiam em fev/22;
As 52 pessoas que deram entrada de 01 a 31/12/2019, receberiam em jun/22;
As 71 pessoas que deram entrada de 01 a 31/12/2020, receberiam em out/22
As 39 pessoas que deram entrada de 01 a 09/09/2021, receberiam em dez/22.
O que deve ser observado aqui é que apesar da proposta se utilizar de metodologia de impacto financeiro através da divisão por quadrimestres no ano de 2022, não está descartada a possibilidade de pagamentos mensais, com intuito de assegurar que todos os profissionais sejam contemplados com sua progressão, independente de avaliação de desempenho. No encontro foi discutido que a proposta apresentada é válida considerando que todos serão contemplados no próximo ano.
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A diretoria do sindicato também não abre mão da revogação do requisito de avaliação de desempenho para as futuras progressões por nível, tendo em vista que já é realizada análise de critérios do título dentro da sua área de atuação e por isso deliberou-se que uma comissão com alguns representantes de delegados será montada para debater possíveis alterações no PCCR.
Outro ponto discutido na tarde foi o retorno das aulas presenciais. Diante da possibilidade do retorno presencial para a segunda quinzena de outubro, os delegados afirmaram que para o retorno, a prefeitura e a SME devem garantir todos os protocolos de segurança para toda a comunidade escolar.
A categoria ponderou que o atual cenário fosse bem observado, o momento é ruim para avanços nas negociações, e que o gestor do executivo sempre encontra uma maneira de dividir mais ainda a categoria. “O momento é de cautela e de unidade”, reiterou uma delegada.
Dando continuidade à discussão, é com preocupação que a categoria enxerga a morosidade para a contratação dos profissionais de atividades meio – merendeiras, cuidadoras, vigias.
Resumos dos encaminhamentos da reunião:
1. Criação de uma Comissão para estudo do PCCR;
2. Campanha de mobilização nas redes sociais e de denúncia de toda a realidade das escolas, para aprovar o retorno seguro às aulas presenciais.