O Sindicato dos professores de Maracanaú (Suprema) realizou reunião virtual com os delegados de base nesta quarta-feira, 24 de junho, para traçar diretrizes para compor o protocolo de segurança que está sendo elaborado pela Secretaria da Educação (SME) quanto à retomada das aulas presenciais nas escolas da rede pública municipal.
No encontro ficou claro que a maioria da categoria não é a favor da retomada das aulas presenciais ainda em 2020. Mas todos concordam que o retorno seja apenas sob o controle da pandemia, onde o número de mortes diárias em Maracanaú seja zero e com protocolo de segurança e de saúde rígido que resguarde a vida de todos. Vale salientar que todo e qualquer professor já é quadro de risco.
Como encaminhamento da reunião, ficou a cargo do sindicato elaborar um documento em que expõe todas as preocupações da categoria para ser aprovado em assembleia e na sequência apresentado à SME, como critérios para retornar às atividades presenciais.
Há escolas sem água, janelas, ventiladores, isso sem mencionar as estruturas prediais. O retorno só pode ser pensado após a resolução de todos estes problemas. “Não tem como retornar com as mesmas condições sanitária das escolas e do transporte escolar antes da pandemia. Essa é a questão primordial”, salienta Joana Ferreira, presidenta do Suprema.
Para além disso, foi mencionado que a frequência dos alunos continua baixa, fato que só aumenta o tempo de trabalho dos professores porque precisam saber o que está por trás da ausência destes alunos.
Por fim, o Suprema reafirma o compromisso com a categoria e com a população deste município e exige melhores condições de trabalho no atual momento. “Acesso à internet e a equipamentos tanto para os professores como para os alunos é essencial para o funcionamento pleno das atividades, além do retorno do auxílio-alimentação”, destaca Vilani Oliveira, diretora do Suprema.