O Sindicato Unificado dos Profissionais da Rede Pública do Município de Maracanaú – SUPREMA convoca todos/as os servidores/as da Educação para Assembleia Geral nesta quinta-feira, 18 de fevereiro, às 15h, no Colégio 7 de Setembro (R. Beatriz Calixto, 305 – Pajuçara). A atividade delibera a instalação de greve geral na rede de educação da cidade.
As negociações entre o Sindicato e o prefeito Firmo Camurça já se arrastam por mais de dois meses, sem a gestão apresentasse alguma resposta sobre as demandas dos trabalhadores. Porém, ontem (15/02) o Executivo convocou reunião extraordinária para apresentar contraposta para o reajuste salarial do magistério de 4% de aumento linear para os educadores, retroativo a janeiro. A proposta não atende a necessidade dos professores, que lutam por 11,36% de reajuste mais as perdas salariais dos últimos cinco anos. Ao colocar sua oferta, o governo alega crise e ultrapassagem do limite nos gastos com pessoal na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por unanimidade, a diretoria do Suprema repudiou a proposta da prefeitura e todos concordam que, neste momento, o único caminho é a pressão pública por meio da greve. Os diretores reforçam os pontos prioritários da reivindicação da campanha salarial 2016:
- Reajuste Salarial do Magistério e dos Secretários Escolares;
- Recursos do antigo Fundef para a Educação;
- Reajuste do Auxílio Alimentação;
- Fim dos Sábados Letivos;
- Renovação do Plano de Carreiras e do Estatuto do Magistério.
Se não houver acordo entre as partes, em reunião de negociação entre prefeitura e sindicato marcada para a manhã desta quinta-feira (18/02), a greve tende a ser aprovada na assembleia que acontece no meio da tarde. A ideia é que a paralisação inicie na quarta-feira, 24 de fevereiro, cumprindo o prazo de 72 horas úteis estipulado por Lei, a partir do anúncio da categoria.
“Terminamos a reunião de ontem dizendo para os representantes da prefeitura que não vamos concordar com a violação da Lei do Piso do Magistério, assim como sabemos que existe previsão de crescimento na receita da educação da cidade”, disse Joana Ferreira, presidente do Suprema.