Grande caminhada marca o 3º dia de greve dos servidores da educação de Maracanaú

Professores e demais servidores da Educação de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza, em mais um dia de resistência. A paralisação desta quinta-feira (05), que reuniu cerca de 1000 pessoas, começou com ato público em frente a Ceasa, com falas inflamadas de professores, pais e estudantes. Os profissionais fecharam a Av. Mendel Steinbruch e depois seguiram em passeata, com o apoio da Polícia Rodoviária, para garantir a segurança dos grevistas.

Os trabalhadores reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério, o que os profissionais vêem como recompensa por todo o esforço mantido para se especializarem, sonhando em crescer na carreira. A medida também é garantia de educação de qualidade ao município. Porém, a gestão simplesmente esqueceu das promessas, que chegaram a ser referendadas por leis aprovadas na Câmara Municipal de Maracanaú.

Vale lembrar que a implantação do PCCR do Magistério foi ponto de acordo para que os profissionais parassem a greve da última campanha salarial.

Mobilização e solidariedade

O Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema) vem percorrendo todas as rotas em que se divide a rede de educação do município, cumprindo agenda pela manhã e pela tarde, com pontos de encontro específicos. As mobilizações contam com a adesão não só da categoria, mas também de estudantes e pais de alunos, que se solidarizaram com a luta dos servidores do município.

E as mobilizações continuam nesta primeira semana de greve, com a realização de atos públicos amanhã (06) em frente à EMEF Valdenia Acelino da Silva, às 8 horas e segunda (09), em frente a Prefeitura de Maracanaú, às 8 horas.

 

Prefeitura quer vencer pelo cansaço

A prefeitura continua em silêncio sobre as reivindicações da categoria, que já está no seu terceiro dia de greve, sempre com a mesma informação de que a cidade alcançou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Por sua vez, os servidores avisam que não podem ser responsabilizados pelas falhas da gestão e pedem resolução do problema.