Governo Firmo Camurça: para os empresários tudo, para os trabalhadores nada!

De um lado, o poder executivo irredutível e condicionado à Lei de Responsabilidade Fiscal, do outro, os professores da rede municipal de ensino que lutam por direitos e por uma Educação de qualidade em Maracanaú. E no meio, a população que espera sensibilidade do prefeito para ceder e negociar com os profissionais de Educação. Este é o cenário da greve da greve da Educação do município que ocupa a sétima colocação entre as cidades que possuem o melhor desenvolvimento econômico do País.

O Governo Firmo Camurça está marcado pela a máxima: para os empresários tudo, para os trabalhadores nada! Ao mesmo tempo em que o gestor nega direitos aos servidores da educação, concede isenção fiscal a empresas instaladas no município, que não deixam a riqueza que produzem na cidade. O que prejudica a arrecadação de Maracanaú, provando que o município vive uma crise de administrativa.

“A população e os servidores municipais são os que sofrem diretamente com a crise administrativa da cidade. Um município como Maracanaú não pode sobreviver dependente das transferências federais. É preciso melhor a arrecadação própria porque é inaceitável o fato da baixa arrecadação, quando diversas indústrias estão organizadas aqui”, explica Joana Ferreira, presidenta do Suprema.

Por outro lado, e não menos animador para os servidores “Enquanto o prefeito diz que não há dinheiro para investir no PCCR dos trabalhadores, ele mantém centenas de cargos comissionados, ocupados por apadrinhados políticos, o que gera uma gigantesca folha de pagamento formada por uma soma de bajuladores improdutivos, mantidos com dinheiro do povo, denuncia Aurílio Vieira, diretor do Suprema. O fato foi noticiado recentemente por uma televisão de Fortaleza.

Professor na rua, a luta continua!

Em resumo, a greve continua e o conflito precisa ser resolvido o quanto antes para não causar mais danos à população maracanauense.  Os alunos estão cansados. Os professores estão frustrados. Mas a população precisa saber o que de fato está acontecendo na Educação de Maracanaú que novamente culminou numa a greve dos profissionais do magistério. Na quarta-feira (17), 16 dias completaram a paralisação dos trabalhadores que percorreram as ruas do centro de Maracanaú, debaixo de um sol escaldante, denunciando a má gestão nas contas públicas e toda a intransigência do prefeito Firmo Camurça.

“Nós contratamos uma auditoria externa para analisar as contas do município, para provar que o problema da não implantação do PCCR está na má administração da cidade e na falta de prioridade com a classe trabalhadora da Educação de Maracanaú”, finaliza, a presidenta do Suprema.

Foto: Marcos Adegas