Assembleia Geral dos Professores de Maracanaú diz NÃO ao retorno em agosto

O Sindicato dos Professores de Maracanaú (Suprema) realizou Assembleia Geral Extraordinária por meio virtual, na última sexta-feira (03 de julho), para discutir e deliberar acerca de pautas pertinentes à categoria durante a pandemia.

O ato foi muito representativo, com a condução de Joana Ferreira e Vilani Oliveira, presidenta e diretora do Suprema, respectivamente. Muitos professores comentando e deixando considerações ao vivo acerca das instalações das escolas e que por isso não é possível pensar em retorno ainda. “Muitas escolas não tem sequer água encanada e sistema de esgoto”, alegava a maioria.

Dentre as pautas da Assembleia, traçar estratégias para que o Protocolo de Segurança e de Saúde, que engloba as condições da categoria dos profissionais em Educação para retornar às aulas presenciais seja acolhido pela Secretaria da Educação. O documento já foi protocolado na instituição e teve a participação dos delegados de base na sua construção.

Com base nisso, a categoria também está bastante preocupada com rumores de um possível retorno para o dia 06 de agosto de 2020. O Sindicato fez votação on line sobre a questão e colheu 556 votos da categoria. Destes, 544 professores votaram NÃO, o que representa 97,8%; enquanto 10 (1,8%) votaram pelo sim do retorno. Ninguém absteve-se.

“Não é momento de pensar em voltar. As vidas de todos estão em risco enquanto não houver controle desta pandemia. Não vamos apoiar decisões de gestores municipais imbuída de ganância e em nome de uma falsa atenção à Educação, que está um caos em Maracanaú bem antes de toda esta crise sanitária”, destaca Joana Ferreira.

A diretoria do Suprema recebeu muitas mensagens de professores que não conseguiram votar, mas que gostariam de expressar a sua opinião acerca do retorno. Portanto, o formulário para votação será reaberto por mais uma semana (06 até às 18h de 10 de julho). Após encerrada votação, a lista de votos contabilizados será enviada à SME.