O Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema) e o Coletivo Marias repudiam totalmente a declaração de Jair Bolsonaro voltada aos turistas que visitam o Brasil. A fala, além de propagar a homofobia, estimula a exploração sexual das mulheres, o que é considerado um absurdo ter sido proferida por um Chefe de Estado, cujo país que dirige ostenta altíssimos índices de abuso sexual e de tráfico de mulheres.
“O Brasil não pode ser um país do mundo gay”, mas “quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”, diz Bolsonaro. Ao fazer tal declaração, o presidente do Brasil emana novamente ao mundo a imagem de paraíso sexual, tão propagada na década de 80, por João Dória, então presidente da Embratur, desconstruindo décadas de trabalho de organizações e instituições no combate de tais práticas, além de desvirtuar as políticas de promoção e de valorização da cultura brasileira como fomento ao turismo.
“As mulheres brasileiras não estão à disposição de quem quiser vir ao Brasil com o intuito de fazer turismo sexual, Bolsonaro!”, fazem coro as integrantes do Coletivo Marias, além das dirigentes sindicais do Suprema. É inadmissível que um presidente democraticamente eleito não respeite a vida das mulheres da Nação que ele jurou defender.
E por todo o exposto, reforçamos a nossa indignação com a postura inconsequente do Senhor Jair Bolsonaro, ao mesmo tempo em rechaçamos tal comportamento.