Com sala virtual lotada, o Suprema realizou, na noite desta quinta-feira, 11 de janeiro, assembleia geral extraordinária para debater e deliberar sobre a proposta de reajuste do Magistério e de instalação do estado permanente de assembleia das e dos profissionais em Educação de Maracanaú.
Após apresentação e discussão das medidas, a categoria aprovou a pedida de 20,28% para reajuste geral dos salários neste ano. O percentual considera a perda financeira acumulada de 2022, calculada em 10,96%, o índice de crescimento do valor aluno de 2024, de 3,62%, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 4,62%. Este ponto fecha o conteúdo da Campanha Salarial 2024, cuja pauta inclui todas as propostas prioritárias aprovadas no I Congresso Municipal dos Profissionais em Educação de Maracanaú, realizado em outubro de 2023.
Após a definição do percentual, a Prefeitura e a Secretaria de Educação foram oficiadas acerca das decisões da Assembleia. O ofício, expedido na sexta-feira, 12 de janeiro, também cobra a abertura imediata da mesa de negociação.
A Campanha Salarial traz o tema: “Educação Pública: é a gente que faz!” e o ato público de lançamento acontece na próxima quinta-feira, 18 de janeiro, às 15h, em frente a Prefeitura de Maracanaú – Palácio das Maracanãs.
Estado permanente de Assembleia
O encontro também aprovou a instalação do estado permanente de assembleia, que permite que a categoria seja convocada, a qualquer tempo, para debater demandas relacionadas à campanha salarial. Na prática, a decisão reduz a indicação de 72 horas de prazo para a instalação de uma assembleia extraordinária.
Avaliação da atividade
“Tivemos uma ótima assembleia. A categoria está unida e certa da luta que travaremos este ano para alcançar valorização profissional neste município. O diálogo é a nossa principal arma. Com as propostas coletivas nas mãos, agora só depende da prefeitura. Aguardamos por vocês no dia 18 de janeiro. Vamos juntas e juntos pressionar fortemente a gestão. Reajuste salarial, carreira e demais direitos, já”, pontua Nivia Marques, presidenta do Suprema.