Um auditório lotado demonstrando a união dos profissionais da educação de Maracanaú. Este era o clima da assembleia que aconteceu na tarde de hoje, 24 de março, no Colégio 7 de setembro da Pajuçara.
Os professores atendendo ao chamado do Suprema e comparecerem em peso para debater a campanha salarial 2017. Entre as pautas, o plano de cargos e carreiras, que está completamente paralisado após as mudanças no texto original.
O plano, que foi aprovado em dezembro de 2016 e que deveria ter sido implementado em janeiro de 2017, sofreu 6 emendas aditivas, sendo que a mais prejudicial à categoria, limita os recursos a serem investido nas progressões e nas promoções dos professores a apenas 2% de todos os gastos com pessoal e encargos sociais da Secretária de Educação do município.
Segundo, Haline cordeiro, assessora do suprema, é necessário que ele seja modificado ainda este ano para o texto original, porque, no estado atual, está totalmente invalidado.
Os professores que estão há anos se preparando para adquirir novas titulações estão perplexos com o que foi apresentado na assembleia e conclamam aos colegas que se unam a luta para derrubar mais essa medida que só fere os direitos dos trabalhadores.
Joana Ferreira, presidente do Suprema, salienta que o prefeito não pode continuar se comportando desta maneira, prometendo direitos e depois retirando-os na surdina. “O PCCR é um direito assegurado na legislação municipal, mas se o projeto foi todo costurado de modo a não poder ser implantando, a única saída é a pressão de toda a categoria para que o texto original seja recuperado”, disse a dirigente.
Hoje também foi lançada a campanha Prefeito chega de blá blá blá, PCCR já. O objetivo é usar as redes sociais, os locais de trabalho e as manifestações para destacar a defesa da implantação definitiva e imediata do novo PCCR. As peças podem ser conferidas na página www.facebook.com/suprema.maracanau. E você também pode personalizar sua foto de perfil através do link https://twibbon.com/Support/pccr-ja
O Suprema também convocou todos os professores e trabalhadores em geral de Maracanaú para integrar a greve geral no dia 31 de março, contra a reforma da previdência e a recém aprovada lei da terceirização.