Prefeito oferece 10% de reajuste. Sindicato rejeita e convoca assembleia

maracanau10-2-15Na última quinta-feira (5/2), os profissionais da educação de Maracanaú aprovaram, em assembleia, a pauta da campanha salarial 2015 da categoria. As propostas foram apresentadas ontem (10/2) ao Prefeito Firmo Camurça.  Porém, não houve avanços na pauta, com a proposta do município de somente de 10% de reajuste para os professores, imediatamente negada pela comissão de negociação sindical. O magistério pleiteia 13,01% de reajuste, conforme a Lei do Piso.

Diante do impasse que se desenha, a direção do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema) deliberou pela convocação de assembleia com a base, marcada para o dia 12 de fevereiro, às 16 horas, no CIES (Antigo CADEE) – Endereço: Avenida X, S/N – Jereissati II. Na oportunidade, os servidores discutirão um calendário de mobilização para organização da luta pelas demandas do grupo.

Conheça a pauta completa da campanha salarial:

  • Reajuste de 13,01%;
  • Vale alimentação de R$ 20,00;
  • Reconhecimento do certificado dos professores com Mestrados realizados no exterior;
  • Revogação da Lei da redução de carga horária;
  • Concessão da Licença prêmio;
  • Calendário de Pagamento para o último dia útil de cada mês;
  • Combate ao assédio moral nas escolas por parte de alguns diretores, através de Lei especifica e criação de uma Comissão Paritária (governo e sindicato) para averiguar as denúncias;
  • Material escolar nas escolas (Ano letivo iniciou sem material escolar);
  • Contratação de monitores para auxiliar os professores da educação infantil;
  • Redução do número de alunos nas salas com alunos especiais;
  • Rever o planejamento dos professores P1 e P2;
  • Eleição direta para diretor (a) de escolas;
  • Concessão da redução de carga horária para professores readaptados;
  • Incorporação de gratificação dos professores de educação especial, oriundo do CADEE;
  • Liberação de até duas horas, a cada dois meses, para os professores participarem de atividades sindicais, quando necessário, sem reposição de carga horária;
  • Construção de novas escolas;
  • Planejamento integrado no calendário letivo.

“Tendo em vista a real importância destes assuntos, na luta por melhores condições de trabalho em prol da classe trabalhadora, se faz necessário a presença de todos os educadores de Maracanaú  para fortalecer nossa luta”, convoca a presidenta do Suprema, Joana Ferreira.