O governo Jair Bolsonaro (Sem Partido) contratou a menor cobertura possível, de apenas 10% da população, junto à Covax, uma coalizão de 165 países formada para garantir vacina contra coronavírus às nações mais pobres.
Segundo informações de Jamil Chade, em sua coluna no portal Uol nesta terça-feira (8), o consórcio permitia a solicitação de vacinas para atender entre 10% e 50% da população. A maioria dos países teria optado por uma cobertura entre 17% e 20%, mas o Brasil ficou com a cota mínima.
O Ministério da Saúde alega que a pasta pode adquirir mais vacinas junto aos laboratórios que integram a aliança”. No entanto, segundo informações obtidas pelo jornalista, não há previsão de venda extras de medicamentos e, mesmo que houvesse, a Covax vai atender todos os contratos firmados antes de atender à nova demanda.
Até outubro, Bolsonaro apostava mais no desenvolvimento de medicamentos de cura – privilegiando a cloroquina – do que na vacina.
O presidente disse acreditar que seria mais barato investir na cura do Coronavírus do que na vacina e também questionou a “pressa” no desenvolvimento do imunizante.
“Está acabando a pandemia, acho que ele [João Doria] quer vacinar o pessoal na marra rapidinho, porque vai acabar e ele fala: ‘acabou por causa da minha vacina’. Tá ok? O que está acabando é o governo dele, com toda certeza”, disse.
Matéria da Revista Fórum