Ocupação da Câmara de Maracanaú pelos professores municipais recebe apoio da Confetam/CUT

O Suprema reproduz nota de apoio à greve dos professores municipais, com ocupação na Câmara de Maracanaú desde 31 de outubro, publicada no site da Confederação dos (as) Trabalhadores (as) no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT).

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A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) vem manifestar sua solidariedade e apoio aos companheiras e os companheiros professores do município de Maracanaú (CE) neste 3 de novembro, data em que a brava greve da categoria pela implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) completa um mês.

Diante da completa intransigência do prefeito Firmo de Camaurça em negociar, as trabalhadoras e trabalhadores deliberaram pela ocupação do prédio da Câmara Municipal, onde se encontram desde o dia 31 de outubro no intuito de chamar a atenção da sociedade e de pressionar o Parlamento a abrir canais de diálogo com o Executivo.

Em 30 dias de greve e quatro de acampamento, a Administração Municipal não sinaliza nenhum interesse em negociar com a categoria para superar o impasse, o que inflama ainda mais o ânimo dos grevistas, já indignados com o desconto dos dias parados – uma covardia contra a maioria dos trabalhadores que têm no salário a única fonte de renda para comprar medicamentos, pagar aluguel, água e luz.

A Confetam/CUT exige do prefeito que suspenda imediatamente todas as retaliações dirigidas aos trabalhadores que exercem o legítimo direito de greve e apela para que cumpra o compromisso assumido em 2016, durante audiência no Tribunal de Justiça comandada pela desembargadora Naildes Pinheiro, de implantar o PCCR dos professores municipais ainda este ano.

Acreditamos que o bom senso prevalecerá e as partes chegarão a bom termo em audiência no Ministério Público agendada para a próxima quarta-feira (8).

Os docentes já sinalizaram que estão dispostos ao acordo quando aceitaram a implantação gradativa do PCCR. Cabe agora ao prefeito Firmo Camurça cumprir o seu papel de gestor, sentar à mesa com os representantes dos trabalhadores e apontar o caminho para um entendimento mútuo, que tranquilize os professores e toda a população de Maracanaú. É o que se espera de uma administrador público.

Fortaleza, 03 de novembro de 2017

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – Confetam/CUT