Um dia de luta para ficar na história da Educação de Maracanaú. Na manhã de ontem (27), professores de mais de 50 escolas do município mostraram a resistência da categoria, aderindo à paralisação convocada pelo Suprema Maracanaú. Eles protestaram em frente à sede do sindicato Apeoc, para que o recurso da associação que embarga a negociação do precatório do Fundef seja retirado da justiça.
Os professores demonstrando a unidade que o momento pede, se mobilizaram e fizeram cartazes e faixas, que traziam em seus textos: “Rapinismo Sindical em Maracanaú não!”; “APEOC não nos representa”; “APEOC o precatório não lhe pertence”; “FORA APEGV, em repúdio a permanência do sindicato APEOC na disputa pela liberação da verba. Atualmente o percentual representa 60% do montante, o que já está claro que deve ser todo destinado à Educação do Munícipio, o que também deve compreender o pagamento de professores.
O Suprema, que é o representante legal da categoria, pede que o prefeito se reúna com as duas entidades para chegarem a um acordo. O fato do sindicato APEOC ter sido afastado da ação do precatório e mesmo assim ter recorrido da sentença, deixou os professores bastante indignados, o que culminando no ato de ontem.
“O Suprema é o representante legítimo da categoria e foi escolhido pelos professores de Maracanaú, quando ninguém lutava por seus direitos nessa cidade. A prova está nesse ato que mobilizou quase todas as escolas do município. A força ressurge na categoria e precisamos avançar em defesa dos nossos direitos e não cederemos a pressão de quem só se preocupa com dinheiro”, enfatiza Joana Ferreira, presidenta do Suprema.
Em nota, o sindicato APEOC rebate as críticas dos professores de Maracanaú e afirma continuar no processo até que haja decisão judicial ou acordo com a prefeitura.