Suprema vai ao TRF em Recife cobrar liberação do precatório do Fundef

A secretária de formação do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), Vilani Oliveira, e o assessor jurídico da entidade, Joufre Montenegro, foram a Recife (PE), nesta quinta-feira (20/07), para uma audiência com o Desembargador Lázaro Guimarães, do Tribunal Regional Federal (TRF) – 5° Região. O motivo do encontro foi cobrar a imediata liberação do precatório do Fundef de Maracanaú.

Na oportunidade, os representantes da organização sindical explicaram ao Desembargador que o recurso interposto pela Apeoc no processo é indevido, haja vista que a Associação não representa os professores da cidade. Além disso, Vilani ratificou que os professores confirmaram, tanto em assembleias como em atos públicos, que reconhecem o Suprema como sua entidade representativa. “Mesmo estando nos autos, achamos por bem explicar que esta entidade que pleiteia a representatividade, nunca fez nenhum movimento em defesa desta categoria, mas quando viram o montante de recursos, cresceram os olhos. Importante esclarecer que, quando o processo foi analisado na primeira instância, o juiz entendeu que o Suprema é a entidade que de fato representa a categoria, mas eles entraram com uma apelação, que é indevida. Portanto, este recurso errado acaba travando o processo”, concluiu a dirigente do sindicato.

Joufre Montenegro lembrou que foi cobrada celeridade no processo. Além disso, os representantes laborais esclareceram que houve no município um acordo entre Prefeitura e profissionais para que sejam liberados dois salários em benefício dos educadores, caso a decisão final do processo não seja favorável a reverter toda a verba para a classe. Fruto de uma negociação da greve de 2016, a tal bonificação nunca foi liberada pelo prefeito. A categoria espera há mais de um ano por estes recursos.

A avaliação de Vilani e de Joufre é de que o Des. Lázaro Guimarães compreendeu o que está colocado. “Fizemos a nossa parte, agora é aguardar o desfecho. É bom que todos percebam que o sindicato não tem governabilidade sobre a vontade do desembargador ou do prefeito, mas está movendo céus e terra por essa conquista. Porém, uma coisa é certa, o recurso da Apeoc atrasa mais ainda o julgamento. A categoria precisa ir para cima da Apeoc, denunciar os problemas que esta organização gerou e escancarar os seus reais interesses”, finalizou a secretária de formação do Suprema.