Suprema fiscaliza condições de trabalho nas escolas de Maracanaú após edição do decreto 4.114

Na manhã desta sexta-feira (08 de janeiro), Pedro Hermano, Nívia Marques e Professor Marinho – Presidente, Secretária de Políticas de Gênero e o Conselheiro Fiscal do Suprema –, respectivamente, visitaram algumas escolas de Maracanaú com objetivo de verificar as condições estruturais e de trabalho dos profissionais, bem como o atendimento à comunidade, após a edição do Decreto 4.114, de 04 de janeiro de 2021, que determina a abertura das escolas nos turnos manhã, tarde e noite para atendimento presencial pelo núcleo gestor.

Os sindicalistas relatam que na primeira visita já foi identificada a ausência de um Protocolo de Segurança Sanitária, ou seja, o Decreto está sendo cumprido sem o mínimo planejamento. Não houve testagem dos profissionais, não há equipamentos para a medição de temperatura ou mesmo álcool em gel nas entradas das escolas.

Vale salientar que esse Protocolo vem sendo cobrado pelo Suprema e pela categoria desde o início da pandemia para o retorno das aulas presenciais. Por outro lado, professores e até a diretoria do Suprema foram procurados pela Secretaria de Educação (SME) ainda no ano passado para colher sugestões para a edição do documento que resguarde a vida de toda a comunidade escolar, considerando a realidade de Maracanaú. Porém a ideia não vingou.

De acordo com os gestores escolares, o descontentamento é geral em relação ao fato de ter de trabalhar em horário integral, porém sem receber o auxílio alimentação, que está suspenso desde abril de 2020 para todos os profissionais em Educação.

Os pontos serão levados à reunião com o Secretário de Educação, já agendada para a próxima quarta-feira (13 de janeiro). “Nossa prioridade neste momento de pandemia é resguardar vidas. Os números de casos de covid-19 voltaram a subir e colocar vidas em risco assim é irresponsabilidade. Levaremos o caso à SME em busca de solução, destaca Pedro Hermano, presidente do Suprema.