Prefeitura de Maracanaú propõe 4% de reajuste para os professores e sindicato repudia

12669678_1700892833455611_3824470973811043601_nA prefeitura de Maracanaú convocou reunião extraordinária com a diretoria do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município (Suprema) para apresentar contraproposta para o reajuste salarial do magistério. O encontro aconteceu na noite de ontem (15) na sede da Secretaria de Educação.

Com o argumento de crise e de que a cidade tenha alcançado o limite prudencial de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal, a gestão ofereceu apenas 4% de aumento linear para os educadores, retroativo a janeiro.

De imediato, a presidente do Suprema, Joana Ferreira, rechaçou a proposta do Poder Executivo, mas disse que iria submeter o índice à diretoria do Suprema e à base. Os professores lutam por 11,36% de reajuste mais as perdas salariais dos últimos cinco anos.

“Terminamos a reunião dizendo para os representantes da prefeitura que não vamos concordar com a violação da Lei do Piso do Magistério, assim como sabemos que existe previsão de crescimento na receita da educação da cidade”, disse Joana Ferreira.

Diretoria do Suprema repudia proposta

Tendo em vista avaliar a proposta do município e realizar planejamento da assembleia, a diretoria do Suprema se reuniu, em caráter extraordinário, na tarde desta terça-feira (16). Por unanimidade, os diretores repudiaram os 4% de reajuste. Os dirigentes apontam que, neste momento, o único caminho é a pressão pública através da greve.

Além disso, lembraram a pauta prioritária que mobiliza a campanha salarial 2016:

  • Reajuste Salarial do Magistério e dos Secretários Escolares;
  • Recursos do antigo Fundef para a Educação;
  • Reajuste do Auxílio Alimentação;
  • Fim dos Sábados Letivos;
  • Renovação do Plano de Carreiras e do Estatuto do Magistério.

Ato na manhã do dia 18

Também na tarde de hoje, o sindicato foi convocado pelo município para nova reunião, marcada para esta quinta-feira (18), às 9 horas. A presidente do Suprema acredita que a gestão possa apresentar uma nova proposta antes da assembleia que pode deflagrar greve geral, prevista para as 15 horas, no Colégio 7 de Setembro. “Nós já demonstramos resistência em aceitar qualquer índice inferior a 11,36%. A bola está com eles. São os nossos direitos ou greve”, enfatizou a presidente.

Por tudo isso, a organização sindical chama professores e funcionários para ato em frente à prefeitura (Palácio Antônio Gonçalves, Rua 01, 652 – Conjunto Novo Maracanaú), às 8 horas, antes do encontro com os mandatários. Neste dia, portanto, o sindicato convoca paralisação geral. Enquanto a comissão é recebida, os trabalhadores pressionam na área externa do prédio.

Fique atento às nossas próximas agendas:

17/02 – Ato da Regional VI – Local: Praça da Escola Valdênia (Parque São João) – 15 horas;

18/02 – Reunião do Suprema com a Prefeitura. Concentração dos profissionais em frente ao Gabinete do Prefeito (Palácio Antônio Gonçalves, Rua 01, 652 – Conjunto Novo Maracanaú) – 8 horas;

18/02 – Assembleia Geral – Local: Colégio 7 de Setembro (R. Beatriz Calixto, 305 – Pajuçara) – 15 horas.