Pautado sob o feminicídio, o machismo e as ameaças que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) representa aos direitos da classe trabalhadora, sobretudo ao gênero feminino, o ato unificado “Pela vida das mulheres! Somos todas Marielle, Stefhanie, Ingrid e Dandara”, tem a frente mulheres dos mais diversos coletivos, movimentos sociais, partidos políticos e centrais sindicais, onde também está inserido o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema) e o seu Coletivo Marias. A manifestação está marcada para dia 8 de março, com concentração a partir das 15h, na Praça da Justiça (Murilo Borges), no Centro de Fortaleza.
O Dia Internacional da Mulher há alguns anos tornou-se o Dia Internacional de Lutas das Mulheres e é bom enfatizar que o intuito da data é reforçar a luta pela democracia e pela igualdade e equidade de gênero. Este ano, o evento está pautado também contra a “reforma” da Previdência apresentada pelo atual governo, que atinge, principalmente, as mulheres.
O ato percorrerá ruas do Centro de Fortaleza e seguirá até a Praça da Gentilândia, no Benfica, onde será realizado um movimento cultural de encerramento.
Em Maracanaú
A agenda em Maracanaú, que tem a organização do Sindicato Suprema, será marcada por uma Tribuna Livre, aberta às mulheres, na Praça da Estação, a partir das 09h. O ato conta ainda com varais temáticos e algumas surpresas elaboradas pelo Suprema e o seu Coletivo Marias.
O convite à participação no ato é direcionado a todas as mulheres de Maracanaú, não apenas às professoras, para denunciar todos os abusos e retrocessos pelas quais vêm passando diante do desgoverno que tomou de arroubo o país, com o apoio de uma massa fascista e machista, que quer as mulheres sob seu comando sempre.
Joana Ferreira, presidenta do Suprema, considera o 8M 2019 histórico e de grande significado. “A terrível conjuntura que estamos vivendo, mergulhada até o pescoço no retrocesso, quer acabar com todas as conquistas que já tivemos. Isso nada mais é que uma tentativa de nos aprisionar sob a égide do machismo, vide o aumento do feminicídio desde a posse de Bolsonaro. Continuaremos lutando frente a tudo o que está posto”, desabafa a professora.
À tarde, o sindicato e o coletivo, formado por professoras da rede pública de ensino, juntam-se ao movimento em Fortaleza. E convocam todas as professoras do município a montar uma grande ala formada pelas profissionais de Educação.
Pelo Brasil
Em todo o país, diversos movimentos de mulheres também estão organizando atos, audiências públicas e rodas de conversa no dia 8 de março. Reiteramos a importância de nas comunidades escolares promover atos, debates, reuniões nas escolas, tendo em vista a divulgação ampla destes eventos objetivando a luta e a resistência das mulheres diante de tantos ataques.
SERVIÇO:
Ato unificado “Pela vida das mulheres! Somos todas Marielle, Stefhanie, Ingrid e Dandara”
Caminhada pelas ruas do Centro da capital. Concentração a partir das 15 horas, na Praça General Murilo Borges (também conhecida como Praça da Justiça) – Rua Pedro I – Centro. Fortaleza-CE.
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